Jesus Negão vai a Rio Preto

O LoB tocou em Rio Preto no dia 26/01. Vejam a matéria que saiu no jornal Diário da Região:

Libera o Badaró une humor, musicalidade e irreverência

“Uma banda sem estilo”. A definição é dos próprios integrantes de Libera o Badaró (LoB), de São Paulo, que se apresentará em Rio Preto, no Cabaré Chaminé, no próximo dia 26, durante a programação do Janeiro Brasileiro da Comédia. Márcio Nigro (voz, guitarra e teclado), Tomas Kenedi (voz), Cacá Jouclas (guitarra), Flávio Marchesin (baixo e teclado) e Fábio Reis (bateria) fazem um som que vai da bossa-nova ao rap, passando por frevo, salsa, reggae e punk; chega até a música russa e aos jingles televisivos. Uma mistura eficiente de humor, música e inteligência.

A LoB talvez seja uma das bandas desconhecidas mais famosas do País, graças ao sucesso no circuito underground da internet da música “Jesus Negão”, uma paródia rap que conquistou muitos fãs em todo o Brasil. “Muitos deles (fãs), aliás, nem conhecem a gente. Acham até que a música é de outras bandas”, diz Nigro, um dos fundadores do grupo.Além do hit “internético”, há composições próprias no repertório como “Escravos de Jah”, “Otorrinolaringologista” e “Habana”, além de músicas conhecidas em versões engraçadas como “Unidunitovski” (uma alusão a “Uni-duni-tê”, do Trem da Alegria); Nipon Nipon, que tem “Every Breath You Take” (The Police) numa versão estilo Japan Pop Show com toque de samba e Tetê Spínola, e “Seu João” que mistura Eric Clapton com música junina. “O objetivo é ser engraçado. Não há nenhuma mensagem subliminar, nenhum protesto social ou político nas composições. É o humor pelo humor”, afirma Nigro. A inspiração veio de bandas alternativas dos anos 80, como Língua de Trapo, Joelho de Porco, Premês. Apesar das inevitáveis comparações com Mamonas Assassinas, o vocalista afirma que há uma diferença básica entre os dois grupos. “A gente atira para todos os lados. Não temos um foco comercial muito claro. Eles tinham um repertório mais coeso. Eram uma banda de rock.

Quando tudo começou

A banda paulista Libera o Badaró foi formada em 1996, em São Paulo, por quatro amigos que tinham o objetivo de se divertir. O grupo se reunia em um estúdio ou na casa de alguém sem roteiro e nem repertório pré-definido. As sessões eram encaradas como um lazer nas tardes de sábado e domingo. “O som naturalmente tendia para a comédia e fazíamos versões bem-humoradas e inusitadas de músicas conhecidas, que a gente gostava de ouvir”, diz Nigro. Na época, apesar de não ter pretensões comerciais, a banda começou a se apresentar para amigos e conhecidos em bares de São Paulo. Assim surgiu o Terezinha Maciel Megadrive Acoustic Band, o primeiro dos muitos dos nomes do grupo. “O repertório um tanto esquizofrênico agradou e a banda continuou a tocar ao vivo. Aos poucos algumas músicas próprias foram aparecendo, muitas delas frutos de improvisos coletivos”. O passo seguinte foi registrar o trabalho em estúdio. Produzido aos poucos e sem nenhuma pressa, o primeiro CD “O Evangelho Segundo Jesus Negão”, deverá ser lançado em breve. “Ainda não perdemos a esperança. Estamos esperando uma proposta milionária”, brinca Nigro. O álbum traz um apanhado das melhores músicas e versões criadas nos últimos anos e conta com participações especiais de músicos de primeira linha, mais conhecidos no circuito underground, como André Abujamra (Karnak, Mulheres Negras), Mário Manga (Premê), Ricardo Mosca (Pau Brasil), Tiago Costa (Maria Rita) e Du Moreira (Bojo).

Serviço

Ingresso: R$ 5,00 (inteira), R$ 2,50 (meia entrada)

Horário da bilheteria: 13 às 21 horas

Teatro Municipal “Humberto Sinibaldi Neto”

Av. Brigadeiro Faria Lima 5381

São José do Rio Preto/SP(17) 3226-2626 – 3226-1501

4 Comments

  1. Gente, vc’s vêm pra cá nesse Janeiro Brasileiro da Comédia de novo?
    Puts seria muito bacana!

    Rio Preto carece muito de eventos como esse e de bandas como essa! uahauhauhauha

    abração

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